quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

PICINGUABA, tudo de BOM!


Para esclarecer o que eu não sabia direito antes da viagem. O Núcleo Picinguaba- Parque Estadual da Serra do Mar - que fica entre Ubatuba (SP) e Paraty (RJ) tem como objetivos "a preservação e educação ambiental, valorização da cultura local e pesquisa científica". Visitem o site e vocês vão entender tudinho.

***
A saga começou na reunião que fizemos logo depois do Ano Novo para definir alguns critérios para a viagem. Ainda não tive tempo de contar, mas aqui em casa somos loucos por uma reuniãozinha para definir as coisas. Além das viagens já tivemos encontros para falar da bagunça de cada um, o uso do computador e escolher o nome de cada gato assim que chegavam. Essas são as reuniões extraordinárias e neste caso permitimos convidados.

Bom, sobre a viagem. Percebemos logo que a bagagem que cada um levaria era quesito dos mais importantes. Havia ainda a nossa convidada Carol que foi gentilmente alertada para o fato de ou ela ou a mala, se esta fosse muito grande.
Normalmente vamos a Paraty. Os passeios naquela região são muuuitos, com índice zero de concorrência por um espaço na areia ou no mar, sempre lindo. É tudo o que queremos e raramente vamos aos mesmos lugares, com exceção da noite que é sempre no Centro Histórico que todos adoram. Lá toda muvuca é bem vinda.

Descobri Picinguaba no inseparável amigo de todas as buscas, o Google. Aliás, não sei como vivi sem buscadores até hoje! Servem para localizar amigos de infância e outros saudosismos e é sem dúvida o melhor livro de receitas que já tive, além de me proporcionar outras gostosuras que só entraram na minha vida com o advento da net, mas essa é outra história que vocês verão a seguir.
Retomando: a bagagem.

Notaram que eu estou com uma baita dificuldade em me concentrar só na viagem? É que já voltamos há alguns dias e vocês sabem, a essa altura muita água já rolou.

Com o aluguel da casa em Picinguaba o maior desafio era fazer caber em cada mala a roupa de cama e banho de cada um, além da moda praia das duas meninas com sua variedade de cangas, sacolas e toalhas. Obviamente também estava previsto um super nécessaire de cremes e afins. O meu era composto de 2 protetores solares, creme verão/cabeloduro/praia, shampoo e condicionador especial cabelos tintos, protetor labial, protetor especial para o rosto, hidratante para o rosto, pente de dentes largos, pinça, tesourinha, lixa de unhas, sabonetes e creme dental, caladryl, repelentes e um maravilhoso hidratante corporal em spray - isso mesmo, em spray que nem meleca nem dá trabalho para passar. Tudo novinho comprado no decorrer do último mês com dinheiro do 13º (com exceção do spray que ganhei de natal da Bel) para não sobrecarregar o orçamento na última hora.

Uma outra forma de economizar foi levar umas coisinhas pra nos socorrer no pós praia se a fome apertasse enquanto tivéssemos que aguardar a nossa vez de usar o chuveiro. Biscoito de polvilho, miojo, bolachinhas e outras pucaliadas. Achei conveniente levar alho, cebola, frutas, arroz e um bom azeite, além de algumas latinhas de conserva, gelatina, suco em pó, maionese, leite, achocolatado e sucrilhos, pois descobri que o único mercadinho da vila é fraco e só traz as coisas sob encomenda. Essa comprinha rendeu uma caixa grande de supermercado e acabamos trazendo de volta 1/3 dela. Levamos também um galão de água mineral de Serra Negra, obviamente. Acontece uma coisa estranha comigo quando estou fora e tomo água de Serra Negra. Vem a sensação de ter encontrado uma amiga também de férias em outro lugar. Nesse caso uma valiosa amiga, pois o galão que aqui nos custa R$ 2,50 no litoral segue a cotação do euro. É... Dá pra tomar na praia duas garrafas de 500 ml e olhe lá! Ô cidade abençoada essa Serra Negra!

Era importante ter um panorama geral. A montanha de bagagem dormiu na sala. Aliás, só a bagagem dormiu. Parecíamos um mutirão em mudança. O Filipe coçava a barba...
- Gente, parem com isso que não vai caber.
Por último chegaram os travesseiros. O Breno abriu mão da bola, o Iago da prancha. A Carol por ser visita, não precisou abrir mão de nada. Chegou pedindo desculpas pelo tamanho da mala. Do fardo de papel higiênico que ela trouxe achamos melhor levar só 4 rolos.
Tudo foi milagrosamente encaixado pelos homens da casa (curioso é que lendo o blog da Ana Sinhana, nessas viagens Família Busca Pé algumas coisas saem muito parecidas como, por exemplo, os homens encaixando milimetricamente tudo no porta malas...rsrs)

Saímos às 3h30. Dia lindo, amanhecemos na estrada e foi logo na primeira parada que descobri que o meu nécessaire... NÃO VEIO!

P#$@ Q#$ p@%$U &**+!!!!!. Perguntei várias e ininterruptas vezes se não tinham visto aquela malinha de florzinhas vermelhinhas entrar no carro. Eles procuraram. Era preciso cuidado para não desmontar em demasia o que já estava encaixado com o risco de mais alguma coisa ter de ir parar nos bancos conosco. Veio a constatação. Fiquei amuada e calada até encontrarmos num supermercado. Deu raiva ter que comprar tudo de segunda e ainda pagar os olhos da cara. Para o dinheiro que levei exclusivamente para as minhas despesas (ah! o Centro Histórico de Paraty ...) não acabar na primeira parada, comprei só protetor solar, xampu e condicionador furreca que também usei para besuntar os cabelos antes do banho de mar.

E VIVA A SIMPLICIDADE E BELEZA QUE VIVEMOS NESTA VIAGEM!!!

Um comentário:

Pra você que com seu comentário me faz tão feliz...
Um carinhoso beijinho na ponta do seu nariz!