domingo, 31 de janeiro de 2010

PICINGUABA - Parte 3 - Final







No penúltimo dia bateu aquela vontade de aproveitar muuuuito. Fizemos um roteiro elaborado que consistia em sair mais cedo para conhecermos a praia de Prumirim, a cachoeira e ainda voltarmos para a vila, tomar banho e ir jantar em Paraty.

Depois da praia regada a camarão, queijinho coalho e açaí, só mesmo tomando muita água de coco. Santa mistureba!

Hora da cachoeira que pelas fotos não engana o quanto é linda e poderosa.
O Filipe andava se queixando do ombro e do braço, mas atribui tudo às horas que ele passou dirigindo e a carregação de peso pra lá e pra cá. Ainda sentenciei que nada melhor que banho de mar, com aquele sal grosso todo.

Por conta desse braço bobo foi que ele escorregou nas pedras da cachoeira, na hora que todos fugiam do pé d’água que estava prestes a cair. Vocês já notaram uma coisa? Está todo mundo molhado à beira mar ou nas cachoeiras e na hora que começa a pingar todo mundo corre da chuva? rsrs
Enfim, ele se ralou só um pouquinho, mas o pior mesmo foi que caiu em cima do braço sensível. Na hora da queda bem que eu notei uma coisinha preta saltando da sacola para a água e depois de acudi-lo me pus a conferir: documentos ok, celular ok, máquina fotográfica (emprestada do ex marido, vixe perder! E as fotos maravilhosas que fiz na viagem? Vixe outra vez!) também ok.

Na hora de entrar no carro (estacionado na rodovia Rio-Santos) procura que procura as chaves do carro. Afinal foi com desgosto que descobri o que era a tal coisinha preta que pulou da sacola dentro da cachoeira na hora da queda.
O povo correndo e tirando os carros, a chuva começando e a noite chegando...Só de lembrar me arrepia mais do que a idéia do tsunami...rsrs
Um casal de Campinas se prontificou a nos deixar no posto da Polícia Federal que ficava a uns 2 km dali. Decidimos ir eu e o Breno, enquanto os três ficaram no acostamento, aguardando.

Ligamos para o seguro que já nos avisou que o chaveiro demoraria uma hora para chegar. Um dos policiais se ofereceu para ligar para um chaveiro em Ubatuba, pois diz que é comum perderem as chaves na cachoeira. Morremos de rir quando do outro lado da linha o policial falava com Edson o mesmo chaveiro do seguro. Além da coincidência, nos lembramos do chaveiro mais solicitado daqui de Serra que também é Edson e conhecido por todos! Quem mora no interior sabe como essas coincidências são engraçadas.
Depois de nos auxiliar o policial Lima (também é o nome de um policial dos antigos aqui na cidade!!! Rsrsrs) se dispôs a nos levar até o nosso carro. O Breno mais do que depressa: - Mãe quero ir na frente! (eta molecada que não cresce nunca! Rsrs)
E foi assim que chegamos no carro da polícia federal, para surpresa dos nossos que ficaram na estrada e desataram a rir. Tudo muito bem regado a chuva, é claro!

Na Santa Casa de Ubatuba depois do Filipe ser medicado e passar pelo raio X veio o diagnóstico: bursite.
Nada nos abalou. Voltamos para a vila, tomamos o nosso banho e lá pelas 22h30 chegamos em Paraty. O nosso último jantar dessa viagem inesquecível: uma deliciosa paella devorada sob a performance de Willian, o Mágico!

***

Na volta pra casa além de meus gatuchos queridos:
Branquinha – apelido Nina
Princesa – apelido Gorda
Theo – apelido Parafuso Maluco
Adivinha quem me esperava em cima da cama?...

... Meu nécessaire!

Já falei pros meninos (e isso inclui o marido) temos que marcar outra viagem antes de expirar a validade dos repelentes e protetores, vocês não acham?

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